Profª Nalva
Turma: 3º A (semana de 21/09/20) Biologia
Mecanismos da evolução das espécies
Atividades paralelas ao caderno do aluno pag. 47, 48 e
49.
A evolução biológica corresponde ao processo de
modificação e adaptação das espécies ao longo do tempo.
A atual diversidade de seres vivos é resultado de
processos de transformação e adaptação das espécies aos variados ambientes,
constituindo a evolução biológica.
A ideia principal da evolução biológica é que todos
os seres vivos compartilham um mesmo ancestral. A partir dela, surgiu a enorme
variedade de espécies que encontramos hoje. Pode-se dizer que a evolução é o
processo pelo qual os organismos modernos se desenvolveram, a partir de antigos
ancestrais.
Até meados do século XIX, predominava a ideia do
criacionismo. De acordo com o criacionismo, as espécies foram criadas por ato
divino e se mantém imutáveis até hoje.
Ainda em meados do século XIX, começa a ganhar força
a teoria evolucionista. Nesse contexto, as ideias de Charles Darwin e Alfred
Russel Wallace são as mais consistentes para explicar a evolução dos seres
vivos. Darwin afirmou que os seres vivos, inclusive o homem, descendem de
ancestrais comuns, que se modificaram ao longo do tempo.
Atualmente, a teoria do neodarwinismo explica a
evolução dos seres vivos. Ela surgiu no século XX e representa a união dos
estudos de Darwin, principalmente a seleção natural, com as descobertas na área
da genética, como as leis de Mendel e as mutações.
Mutações
As mutações podem ser cromossômicas ou gênicas. As
mutações cromossômicas podem ser alterações no número ou na forma dos
cromossomos. As mutações gênicas originam-se de alterações na sequência de
bases nitrogenadas de determinado gene durante a duplicação da molécula de DNA.
Essa alteração pode ocorrer por perda, adição ou substituição de nucleotídeos,
o que pode originar um gene capaz de codificar uma proteína diferente da que
deveria ter sido codificada.
As mutações gênicas são consideradas as fontes
primárias da variabilidade, pois aumentam o número de alelos disponíveis em um
lócus, incrementando um conjunto gênico da população. Embora ocorram
espontaneamente, podem ser provocados por agentes mutagênicos, como radiações e
certas substâncias químicas (a droga ilegal LSD, por exemplo).
As mutações não ocorrem para adaptar o indivíduo ao
ambiente. Elas ocorrem ao acaso e, por seleção natural, são mantidas quando
adaptativas (seleção positiva) ou eliminadas em caso contrário (seleção
negativa). Podem ocorrer em células somáticas ou em células germinativas; neste
último caso as mutações são de fundamental importância para a evolução, pois
são transmitidas aos descendentes.
Fósseis evidências evolutivas
Fósseis são vestígios preservados de plantas,
animais ou partes destes, como ossos, por exemplo. A palavra “fóssil” vem do
latim “fossilis”, que significa “ser desterrado”.
Órgãos homólogos
Os órgãos homólogos são aqueles que podem ou
não realizar a mesma função, porém apresentam uma estrutura básica igual e
mesmo desenvolvimento embrionário. Isso quer dizer, portanto, que os indivíduos que
apresentam esses órgãos possuem ancestralidade compartilhada.
Como exemplo de homologia, podemos citar os membros dos
tetrápodes. Analisando os membros de anfíbios, répteis, aves e
mamíferos, percebemos que o número e a disposição dos ossos são bastante
semelhantes, o que nos mostra a relação de parentesco ali presente (Veja figura
abaixo). Nesse caso, temos uma estrutura semelhante,
porém com funções distintas, as quais refletem os diferentes estilos
de vida. Vejamos exemplos a seguir.
Órgãos análogos
Os órgãos análogos, por sua vez, não refletem
as relações de ancestralidade e dizem respeito apenas às funções semelhantes. Essas semelhanças ocorrem devido à evolução
convergente, que leva ao surgimento de características semelhantes
mesmo em indivíduos de grupos bastante diferentes. Isso se deve ao fato de que
essas características favoreceram a sobrevivência em ambientes similares,
representando, portanto, adaptações ao ambiente.
Como exemplo de analogias, podemos citar as
asas de aves e insetos. Esses animais
apresentam asas que garantem seu voo, entretanto, as estruturas são bastante
diferentes. Sendo assim, as funções são similares, mas não possuem a mesma
origem embrionária, nem indicam ancestralidade.
Comparando embriões de diversas espécies, observamos uma grande semelhança nos
primeiros estágios do desenvolvimento embrionário.
Essa semelhança é prolongada durante a
fase embrionária à medida que os indivíduos de espécies diferentes apresentam
certas semelhanças na fase adulta.
Responda
1)
O que entende por
evolução? O que sabe a respeito? Registre em seu caderno.
2)
Quais as
características presentes nos indivíduos de uma espécie afim de que possamos
afirmar que os mesmos são mais adaptados em comparação a outros indivíduos da
mesma espécie:
a) São maiores e solitários.
b) Comem mais e apresentam
cores vibrantes.
c) Vivem mais e reproduzem
mais.
d) Apresentam mais membros
como pernas ou patas.
e) São mais fortes.
A
embriologia comparada
Comparando embriões de diversas espécies, observamos uma grande semelhança nos
primeiros estágios do desenvolvimento embrionário.
Essa
semelhança é prolongada durante a fase embrionária à medida que os indivíduos
de espécies diferentes apresentam certas semelhanças na fase adulta.
Vejamos uma ilustração que nos
mostra uma embriologia comparativa do peixe ao homem:
A devolutiva das atividades enviar no e-mail: nalvar@prof.educacao.sp.gov.br ou no nosso grupo whats.
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