quarta-feira, 25 de novembro de 2020

AT - Ciências - Prof Ezel - 23 à 27/11/20

 HAB - Investigar fenômenos naturais como vulcões, terremotos e tsunamis e justificar a rara ocorrência desses fenômenos no Brasil, com base no modelo das placas tectônicas.


TERREMOTOS - VULCÕES - TSUNAMIS

Os terremotos são fenômenos naturais oriundos das pressões internas do planeta, que fazem as placas tectônicas se movimentarem, liberando tais pressões. Com isso, a superfície sente essa liberação em forma de tremor, o que pode acarretar sérios prejuízos.

Causas dos terremotos

Os abalos sísmicos ou tremores de terra geralmente ocorrem quando as rochas estão sob grande pressão, vinda do interior do planeta. Essa pressão exerce uma força nas rochas (placas tectônicas) e procura alguma maneira de se exaurir. As falhas geológicas presentes nas zonas de contato entre as placas são altamente favoráveis para a ocorrência dessa dissipação.




A maioria dos abalos sísmicos ocorre nas zonas de contato entre as placas, pois são áreas de movimentação rochosa e com grandes falhas geológicas. Entretanto, também pode haver falhas no interior das placas, o que permite a ocorrência de abalos em áreas no interior, e não só nas bordas tectônicas.

Essa pressão vinda do interior do planeta e o movimento tectônico provocam vibrações sísmicas destrutivas, bastante comuns nos limites das placas. Quando um bloco rochoso se choca com outro, há o tremor, seja no oceano, seja em terra firme.

O ponto onde começa esse tremor é chamado de epicentro, isto é, trata-se do ponto geológico na superfície diretamente sobre o foco, ou seja, se um epicentro está localizado a 50 quilômetros de uma região, significa que o foco do tremor está a uma distância de 50 quilômetros e a uma profundidade que pode variar entre 2 e 20 quilômetros, dependendo da intensidade do tremor.

Essa profundidade de até 20 quilômetros ocorre em áreas continentais, pois abaixo disso há uma temperatura muito alta, o que dificulta o choque rochoso. Já as placas tectônicas oceânicas têm uma composição mais resistente, podendo ter epicentros de até 690 quilômetros.


Terremotos e maremotos

Como vimos, os abalos sísmicos são fenômenos naturais, podendo ocorrer em qualquer área do planeta, mas com maior frequência e intensidade nas áreas de contato das placas tectônicas.

Ao falar desse tema, convém fazer uma diferenciação, pois, dependendo de onde eles ocorrem, a nomenclatura desses fenômenos muda.

Abalos sísmicos que ocorrem em áreas terrestres, continentais, recebem o nome de terremotos. Já os abalos sísmicos ocorridos no fundo dos oceanos recebem o nome de maremotos. Para saber mais sobre esse fenômeno que ocorre com as placas tectônicas oceânicas, leia: maremoto.

Intensidade dos terremotos

Para medir a intensidade desses abalos, os geólogos usam os sismógrafos, aparelhos capazes de medir com precisão os falhamentos geológicos, o que contribui para a identificação de áreas propensas à ocorrência de abalos sísmicos.

Espalhados pelo mundo todo, os sismógrafos são capazes de analisar três tipos de movimentos do solo:

  • horizontal norte-sul;

  • horizontal leste-oeste;

  • vertical cima-baixo.

Além disso, são capazes de medir a intensidade do tremor a fim de aperfeiçoar os estudos sobre tais áreas. Entretanto, ainda não chegamos à capacidade de prever terremotos, mas sim de estudar quais áreas (falhas geológicas) estão mais sujeitas à ocorrência de abalos a longo prazo.


A intensidade de um terremoto é medida a partir de duas escalas: a Richter e a Mercali. A primeira foi elaborada por Charles Richter em 1935. Essa escala mede quão forte é o tremor, que apresenta variação na escala de 1º a 10º. Quanto mais alto o valor do abalo, mais danos ele causa na superfície.

Segundo Richter, os abalos variam em um fator de 10: o terremoto com escala 2 é 10 vezes mais intenso do que o terremoto com escala 1. Um terremoto com escala 6 é 100 vezes mais forte do que um com escala 4, e assim sucessivamente.

Já a escala Mercali mede o poder de destruição dos abalos na sociedade, variando de I a XII. Quanto mais próximo de XII, mais destrutivo.

Associando uma escala com a outra, podemos ter abalos sísmicos de 7º na Escala Richter, porém II na Escala Mercali. Isso porque esses abalos podem ocorrer em áreas desérticas, por exemplo, causando poucos ou nenhum dano às sociedades humanas.

Consequências dos terremotos

Os terremotos, em sua maioria, podem causar sérios danos para a sociedade, haja vista o tamanho e intensidade de cada um. Ademais, os maremotos podem gerar ondas gigantes de 20 metros, em média, varrendo áreas costeiras num piscar de olhos. Essas ondas recebem o nome de tsunamis. Tais ondas podem chegar ao litoral em uma velocidade de até 800 km/hora.


Vulcões

Vulcões são estruturas geológicas constituídas de massa de rocha fundida, devido às altas temperaturas em seu interior. Basicamente representam uma abertura na superfície terrestre capaz de expelir material magmático e gases vindos do interior do planeta.

As erupções vulcânicas podem causar bastante destruição, especialmente quando sua área é habitada. Nem toda região do planeta há vulcões, e sua formação e distribuição estão relacionadas à existência das placas tectônicas.

Visualmente os vulcões assemelham-se a montanhas, podendo até ser confundidos, especialmente quando se encontram inativos. Contudo, são estruturas diferentes desde a sua formação até a sua composição. Os vulcões podem ser localizados tanto nos continentes quanto nos oceanos, e o estudo dessas estruturas é bastante relevante para compreender os eventos ocorridos no interior da Terra.

Como se formam

A formação dos vulcões está associada com a existência das placas tectônicas. Sabe-se que a litosfera terrestre não é formada por bloco rochoso único e imóvel. A Terra é formada por grandes blocos semirrígidos que se movimentam sobre o manto, de maneira lenta ou contínua. Essa movimentação pode fazer com que essas placas aproximem-se ou afastem-se uma das outras.

Essa movimentação acontece devido às altas temperaturas no interior do planeta. O calor desencadeia uma movimentação circular do manto (movimento convectivo), fazendo com que o calor existente no núcleo terrestre seja transferido para as outras camadas da Terra. Assim, provoca a movimentação das placas situadas sob o manto.


Partes do vulcão



Classificação quanto a sua atividade:

→ Ativo: apresenta atividade, ou seja, demonstra sinais de instabilidade.

→ Dormente: não está em atividade, contudo, pode ser que, em um dado momento, volte a apresentar sinais de instabilidade.

→ Extinto: possivelmente não apresentará sinais de atividade.


Fonte: Mundo educação

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