terça-feira, 3 de novembro de 2020

Eletiva - Jornalismo "Comunicação e Cibercultura" 03/11

Olá galerinha 😃, tudo bem com vocês❓

🙏 Espero que sim 😊, hoje nós vamos estudar um pouco sobre COMUNICAÇÃO E CIBERCULTURA  🖥️💻.

Lembrando que nessa aula não e necessário copiar o conteúdo aqui postado: Vamos ler e estudar todo o conteúdo aqui apresentado, e depois copiar no caderno a pesquisa que será feita por vocês.


Lembrem-se de tirar foto das atividades e me enviar, qualquer dúvida estou a disposição através do Watts, Mensseger, Instagram e e-mail.

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Email: athaliba.soares@gmail.com

Profº Athaliba Soares

Após lêr e estudar, responda no caderno as 5 perguntas que está logo a baixo, através de uma redação de no mínimo 15 linhas.

1) Você consegue imaginar sua vida sem internet? 
2) Quanto tempo você é capaz de ficar sem checar uma rede social, fazer uma pesquisa online, ler um e-mail, dentre tantos outros hábitos que os meios digitais dispõem?  
3) Você sabe o que é cibercultura e sua importância para a sociedade?
4)Afinal, qual o limite para a opinião e até que ponto vai essa autonomia em falar sobre tudo e todos? 
5)Como criadores e editores de conteúdo, as pessoas devem seguir regras?

Introdução à cibercultura, universo digital e conceitos fundamentais

Algumas pessoas podem ficar desconectadas tranquilamente, mas para a grande maioria tornou-se uma necessidade manter-se online. Parece exagero, porém não é difícil perceber essa máxima, tanto que surgiu um termo próprio para definir todos esses cenários: a cibercultura.

Provavelmente você já deve ter ouvido falar nesse termo, justamente por isso está lendo nosso artigo para aprender mais sobre ele. Embora perceptível, há muitos aspectos que caracterizam esse segmento estudado por diversos especialistas no mundo inteiro.

Sendo assim, para aprimorar sua ótica sobre o tema, é interessante considerar boas fontes de informação dispostas em um curso cibercultura completo, como o que oferecemos aqui no Educamundo. Nosso setor pedagógico exclusivo preparou o Curso Online Cibercultura para esclarecer todas as questões sobre o tema e garantir um aprendizado impecável.

A partir desse conteúdo e de outros cursos online com certificado complementares, este artigo mostra um pouco sobre cibercultura e seus principais conceitos para você se familiarizar. Pode ter certeza que será bem proveitoso conhecer melhor essa pauta e identificar várias situações presentes em nosso "cotidiano conectado".

Introdução à cibercultura
Primeiramente, é necessário definir o que é cibercultura e seus preceitos gerais. O termo por si só já diz muita coisa, na junção de ciber (ciberespaço/cibernética) com cultura – o conjunto de comportamentos empregados socialmente, que são aprendidos conforme a vivência em determinado meio e grupo. Tudo que começa a fazer parte ativamente da vida cotidiana de cada indivíduo torna-se um aspecto cultural, principalmente quando se trata de formas de comunicação.

O aprimoramento desses hábitos é vivenciado atualmente por meio de todo o universo digital. Enquanto cibernética é uma ciência voltada basicamente ao controle, organização e transmissão da informação por meio da tecnologia, a ideia de ciberespaço provém dessa grande rede de comunicação online, definida pelo autor Pierre Levy como "o novo meio de comunicação que surge da interconexão mundial dos computadores, bem como o universo oceânico de informações que abriga e as pessoas que navegam e alimentam esse universo".

Nesse contexto, a união desses termos consiste nessa área que se tornou objeto de estudo de vários especialistas. Logo, a cibercultura é vista como “o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço”.

Levy afirma também que a cibercultura é formada por uma série de fragmentos essenciais para sua compreensão: comunicação digital, interconexão de mensagens, criação e inteligência coletiva, comunidades virtuais, rede digital, ensino aberto a distância, aprendizagem cooperativa, entre outros.

Sendo assim, a cibercultura inclui todos os estudos acerca desses fenômenos, desde a comunicação em rede e o acesso à informação até a indústria cultural na era da internet, a identidade e privacidade aplicada a esse conceito e todos os hábitos em si. Para Jorge Gonzalez, outro especialista no assunto, todos esses fatores se relacionam e são parte da evolução da aldeia global: o mundo interligado, globalizado e totalmente conectado já proposto tempos atrás pelo filósofo Herbert Marshall McLuhan.

Embora os primeiros estudos tenham se destacado em meados das décadas de 1970 e 1980, muitos especialistas acreditam que a cibercultura se originou desde a ligação de informática e cibernética, já nos anos 50. Com o acesso massivo ao computador e, mais tarde, à internet, a cibercultura ascendeu totalmente, levando à criação de muitas teorias e quatro linhas de análise principais, detalhadas em nosso curso online relativo:

     1- Utópica: estuda o advento das novas mídias e sua influência na sociedade na formação de subculturas.
 
     2- Informativa: são as práticas culturais referentes à criação e transmissão da informação.
 
     3- Antropológica: refere-se ao ponto de vista social e os estilos de vida gerados na relação humana com as tecnologias de informação e comunicação (TIC).
 
     4- Epistemológica: a exploração das novas mídias e sua exploração como cultura de informação, assim como a autorreflexão que a cibercultura faz de si mesma e de suas teorias que surgem, se modificam, evoluem e se reinventam.


Fundamentos e linguagens do mundo virtual

“O mundo virtual, no sentido amplo, é um universo de possíveis, calculáveis a partir de um modelo digital. Ao interagir com o mundo virtual, os usuários o exploram e o atualizam simultaneamente. Quando as interações podem enriquecer ou modificar o modelo, o mundo virtual torna-se um vetor de inteligência e um espaço de criação coletiva”.

Esse é o conceito fundamental do mundo virtual proposto por Lévy, uma realidade atual e cotidiana formada por uma série de linguagens e gêneros digitais. Esses recursos tornaram muitos métodos tradicionais arcaicos e ascendeu novos meios ligados, sobretudo, à comunicação. A internet contribuiu também para a convergência e modificação de muitos campos e veículos tradicionais – cinema, TV, rádio, telefone, fotografia, para citar os principais –, temática salientada desde os estudos sobre o impacto da indústria cultural no mundo moderno.

Podemos utilizar esse sentido de convergência para destacar as modificações na linguagem propostas pela cibercultura e toda sua conectividade. Embora as cartas tenham sido substituídas pelo e-mail, o telefone pelas mensagens de voz/texto e a foto pela imagem digital, é interessante afirmar que a "essencialidade" permanece, ou seja, a estrutura de criação e compartilhamento desses recursos.

Por outro lado, não dá para deixar de lado as mudanças que tornaram esses conceitos aprimorados, tanto pelos recursos tecnológicos, pela interação direta, em tempo real e até na facilidade de produção, acessibilidade e envio de informações. Todo esse hibridismo é um ponto forte de análise da cibercultura, e podemos percebê-lo sempre em nosso redor: a relação das pessoas com o smartphone, por exemplo, que em muitos casos já se tornou uma total dependência, bem mais que uma necessidade.

O que é transmídia?

A apresentação de uma mesma narrativa em diferentes plataformas define basicamente a transmídia, que já existe mesmo antes do advento da cibercultura  – da presença de um produto no cinema e num livro, de uma mesma criação voltada especificamente ao rádio e direcionada de outro modo à TV, etc.

Já em termos atuais, a transmídia é definida também como uma resposta à convergência das mídias, uma nova estética que surge a partir de toda essa interligação – proposta, sobretudo, por Henri Jenkins, autor do livro "Cultura da Convergência". Se antes as mídias e seus produtos estavam separados, cada qual em sua redoma, hoje em dia a convergência contribuiu para que uma mesma plataforma juntasse todos esses recursos – um prato cheio para a publicidade, por exemplo.

Diferentes nuances de um mesmo produto/criação são amplamente divulgadas em múltiplos canais, voltadas especialmente para suas características – do público à linguagem, do consumo da informação à disponibilidade. Um filme, por exemplo, pode ser lançado no cinema, porém também ser direcionado a meios como a TV, às plataformas digitais (como o YouTube) e outras campanhas interativas que visam sua promoção, como um evento, por exemplo.

Tudo isso pode ser acessado via smartphone ou qualquer dispositivo conectado à internet, o que define a convergência midiática atual, também evidenciada por Jenkins em sua obra – algo como o desenvolvimento e o progresso da transmídia.

Liberdade e restrições digitais

O avanço do universo digital e da tecnologia na cultura humana abre espaço para debates sobre liberdade e as restrições encontradas no uso dos aparatos da rede.

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