ONDAS - LUZ - CORES
As ondas são perturbações que se propagam pelo espaço sem
transporte de matéria, apenas de energia.
O elemento que provoca uma onda é denominado fonte, por exemplo,
uma pedra lançada nas águas de um rio vai gerar ondas circulares.
A parte da Física que estuda as ondas e suas características é chamada
de ondulatória.
Características das Ondas
Para caracterizar as ondas usamos as seguintes grandezas:
·
Amplitude: corresponde à altura da onda,
marcada pela distância entre o ponto de equilíbrio (repouso) da onda até a
crista. Note que a “crista” indica o ponto máximo da onda, enquanto o “vale”,
representa a ponto mínimo.
·
Comprimento de onda: Representado pela
letra grega lambda (λ), é a distância entre dois vales ou duas cristas
sucessivas.
·
Velocidade: representado pela letra (v), a
velocidade de uma onda depende do meio em que ela está se propagando. Assim,
quando uma onda muda seu meio de propagação, a sua velocidade pode mudar.
·
Frequência: representada pela letra (f), no
sistema internacional a frequência é medida em hertz (Hz) e corresponde ao
número de oscilações da onda em determinado intervalo de tempo. A frequência de
uma onda não depende do meio de propagação, apenas da frequência da fonte que
produziu a onda.
·
Período: representado pela letra (T), o
período corresponde ao tempo de um comprimento de onda. No sistema
internacional, a unidade de medida do período é segundos (s).
Tipos de Ondas
Quanto à natureza, há dois tipos de ondas:
· Ondas Mecânicas: para que haja propagação, as ondas mecânicas necessitam de um meio
material, por exemplo, as ondas sonoras e as ondas em uma corda.
· Ondas Eletromagnéticas: nesse caso, não é
necessário que haja um meio material para que a onda se propague, por exemplo,
as ondas de rádio e a luz.
LUZ e COR
É intrigante como percebemos o mundo a nossa volta, como enxergamos os objetos, as pessoas, as cores e a natureza em geral através dos nossos olhos, que são os orgãos responsáveis por captar a luz proveniente dos objetos.
Você já se perguntou como conseguimos diferenciar as cores dos objetos? Essa resposta depende de muitas variáveis, por isso, vamos analisar inicialmente de que forma a luz é emitida pelos objetos.
O que é a cor?
Entre os vários fenômenos relacionados com a luz, podemos dizer que a refração e a reflexão difusa da luz são os grandes responsáveis pela nossa percepção visual dos objetos.
Sabemos que a luz branca proveniente do Sol ou de uma lâmpada é uma onda eletromagnética composta por diversas outras ondas eletromagnéticas, que se diferenciam por seu comprimento da onda, mas que se assemelham pela sua velocidade de propagação no vácuo. Assim, cada cor é uma onda eletromagnética.
Isaac Newton (1642 – 1727) fez uma experiência na qual fazia um feixe de luz branca atravessar um prisma de vidro. Ao atravessar esse prisma, essa luz era refratada, ou seja, sofria desvios e era decomposta, de forma que se podia observar sete cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta. A esse conjunto de cores separadas, dá-se o nome de espectro da luz visível, pois, ao atravessar um prisma invertido, as cores juntam-se novamente, resultando na luz branca visível.
Veja o espectro eletromagnético abaixo e note que a faixa da luz visível é bem pequena, portanto, a maior parte das radiações não são visíveis ao olho humano.
Como percebemos as diferentes cores?
Como a luz branca é uma composição de todas as outras cores, quando iluminamos um objeto com ela e o enxergamos, por exemplo, da cor azul, é porque esse objeto refletiu difusamente a luz de cor azul e absorveu todas as outras luzes. De outra forma, se enxergamos esse objeto como branco, é porque ele refletiu difusamente todas as cores. Se for visto da cor negra, é porque o objeto absorveu todas as cores que incidiram sobre ele.
Além disso, podemos ver somente objetos que emitem luz, que são chamados de fontes primárias de luz, ou os objetos que refletem a luz que recebem. A esses últimos chamamos de fontes secundárias. A luz vinda das fontes secundárias chega aos nossos olhos, passa pela córnea e chega até a lente, que é o cristalino. Essa lente é delgada e convergente e pode deformar-se, tornando-se mais ou menos convergente, pois está ligada aos músculos ciliares que se contraem. A imagem é formada invertida na retina e, por meio do nervo óptico, é encaminhada até o centro da visão, no cérebro, onde é interpretada.
Os receptores visuais dos nossos olhos são os cones e os bastonetes. Os cones são responsáveis pela visão colorida (o olho possui cerca de 7 milhões de cones); e os bastonetes são responsáveis pela visão noturna, uma vez que não são sensibilizados pelas variações de cor e, por isso, contribuem muito para a adaptação visual.
Curiosidade
A falta de vitamina A no organismo prejudica a atuação dos bastonetes. Isso ocorre porque a sensibilização deles ocorre pela regeneração de uma substância chamada rodopsina. Quando a claridade aumenta muito, a rodopsina desaparece e, ao escurecer, essa substância regenera. Se existe deficiência de vitamina A, a regeneração da rodopsina ficará prejudicada, e o indivíduo acaba desenvolvendo uma doença chamada de cegueira noturna.
O arco íris: resultado da dispersão, refração e reflexão da luz
Agora para reforçar o conhecimento, assista o vídeo e responda a atividade no link abaixo:
ATIVIDADE - Ciências - Ondas - Cores
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe-EWN-hs7eyoDpCLT-ggPbirk6Kg7zoCYqvaQxjxR6K-TkyQ/viewform
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