Língua portuguesa
Atividade da
semana: 13/07 até 15/07
Os poemas de Mário
de Sá-Carneiro são até hoje muito conhecido em Portugal e no Brasil.
Objetivos: Conhecer
obras em verso e em prosa de alguns dos principais autores modernistas
portugueses.
Habilidades:
(EM13LGG103) Analisar, de maneira cada vez mais aprofundada, o funcionamento
das linguagens, para interpretar e produzir criticamente discursos em textos de
diversas semioses.
Leia um deles:
Fim
Mário de Sá-Carneiro
Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro!
Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro!
Mário de Sá-Carneiro (1890-1916)
nasceu em Lisboa e faleceu em Paris. Sua obra poética em tem significado relevância
no modernismo português. Seus textos são marcados pelo tom confessional e
angustiado. É autor de dispersão (poemas, 1914), indícios de oiro(poemas,1937),
Céu em fogo(contos,1915), A confissão de Lúcio (romance,1913) e princípio (contos,
1912).
1- Qual é o nome do tema?
2- Copie no caderno a(s) alternativas(s)
que não está(ão) de acordo com a expressão do poético. Justifique sua resposta.
a)
Volta-se
para o seu mundo interior.
b)
Demostra
narcisismo.
c)
Demostra
preocupação pelo outro.
d)
Revela
otimismo.
e)
Considera
a morte motivo de celebração.
3 3- O que você pode inferir a respeito do
verso “A um morto nada de recusa”?
Nenhum comentário:
Postar um comentário